TE CAÇO
Te caço nos vãos dos versos
Nos versos vãos
Te caço nos desejos imersos
Nos quentes desvãos
Te caço nas flores roxas
Em frouxas tardes
Na quentura entre as coxas
Na tarde que arde
Te caço na sede da boca
Na fome que queima
Na ânsia tão louca
No desejo que teima
Te caço em desvario
No ardente refrão
No incessante cio
No aceso tesão
Te caço no ameno seio
No ventre espraiado
Nos úmidos meios
Nos gozos sonhados
Te caço na lúbrica batalha
Nos sedentos espasmos
Nas unhas que a pele retalha
Na petit mort dos orgasmos
Te caço no colo que acolhe
Nos braços que enlaça
No olhar que encolhe
No amor que me caça
Te caço nos vãos dos versos
Nos versos vãos
Te caço nos desejos imersos
Nos quentes desvãos
Te caço nas flores roxas
Em frouxas tardes
Na quentura entre as coxas
Na tarde que arde
Te caço na sede da boca
Na fome que queima
Na ânsia tão louca
No desejo que teima
Te caço em desvario
No ardente refrão
No incessante cio
No aceso tesão
Te caço no ameno seio
No ventre espraiado
Nos úmidos meios
Nos gozos sonhados
Te caço na lúbrica batalha
Nos sedentos espasmos
Nas unhas que a pele retalha
Na petit mort dos orgasmos
Te caço no colo que acolhe
Nos braços que enlaça
No olhar que encolhe
No amor que me caça