AQUELE MENINO
O menino sapecou
Pedra na janela do presente.
Escondeu as mãos que pareciam ser pequenas
E deslizou no mármore dos vales de sua amada,
E no vórtice, entre coxas, o silêncio foi o cúmplice.
Subiram serras, venceram curvas,
Abriram de peito
Sem haver deslize de sentimentos
Apenas afetos e docilidade.
Na aquarela das memórias
Que embalavam os corpos.
O amor vedou-lhe a razão
E todo sentimento perdido, sepultado,
Mal vivido, o empuxo tentou vir à tona.
Mas o clima era amnésia
E desnudo pelo incondicional
Aquele menino, por amor. Ó! Fez mulher