Marcando Território
Tem o perigo que me ronda;
me aponta e faz a minha carne tremer.
Tem um jeito de ente das selvas
onde escuto o rugido a me estremecer...
É coisa de bicho; é coisa de cio;
e alicio esse todo vadio;
levanto o vestido e entro no rio
e deixo as águas me enlanguescer ...
E quando o pano cola nas minhas coxas
é mistura; é amálgama de gosma;
é a losna a me penitenciar...
E o meu gemido se faz
feito canoa a balançar
por entre os dedos e por entre a fera
que estabelece: (esse aqui é o meu lugar).