Bramir da Luxúria
Bramir da Luxúria
Lábios entreabertos, úmidos e quentes
Movimentam-se ávidos e provocantes
As mãos tocam imprudentemente
Arrepios, sensações tão penetrantes
Queda entre pernas sedosas
Ao delicadamente delineá-las
Nestas curvas lindas e perigosas
De seu suco poder prová-la
Corpo imerso em luxúria
No bradar do êxtase intenso
Arquejando seu ser em fúria
Pecado que estamos propensos
Histericamente postos a gemer
Perfaz-se o ápice do momento
Afoitos, entreolham-se a tremer
Lascívia que lhes deu entendimento
Eduardo Benetti