VALSA DOS DESEJOS
Absolto eu valso sob teu diáfano olhar
Na voluptuosidade abrangente dos desejos
Aonde farei de teu como meu infindo arrebol
Enlaçado ao nosso hodierno entrelaçamento
Perder-me-ei em tua tenra excitabilidade
Para assim sentir o doce sabor de teu suor
E toda efervescência inescrita no silêncio
Forjada nas instigantes carícias que hão de vir
E perpetuarei em ti todas minhas vontades
Para assim saciar a fome de nossos corpos
Ladinamente envoltos em delírios reais
Dirimindo enfim essa vazia distância
Para que na união de nossos corpos
Possamos então tornamos una essa união
Quero sentir o pulsar de tuas veias
Teu respirar impregnado de sensualidade
Ofegante como fêmea em pleno cio
Tuas unhas garras rasgando minha pele
E teus dentes dilacerando minha carne
Para assim sentir como és densa e sedutora
No explodir de teu mais magmático gozo
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