NA MORAL, ORAL
Sua boca quando me alcança,
faz, do meu corpo, brinquedo.
Logo entro na sua dança,
não me libere tão cedo.
Deslize a língua devagar,
por tantos cantinhos de mim.
Em seus sonhos, vou viajar,
se esbalde, vá até o fim.
Quero sentir o calor,
brotando de sua boquinha.
E quando explodir de amor,
inundo, você, inteirinha.