NA MORAL, ORAL

Sua boca quando me alcança,

faz, do meu corpo, brinquedo.

Logo entro na sua dança,

não me libere tão cedo.

Deslize a língua devagar,

por tantos cantinhos de mim.

Em seus sonhos, vou viajar,

se esbalde, vá até o fim.

Quero sentir o calor,

brotando de sua boquinha.

E quando explodir de amor,

inundo, você, inteirinha.

Sir Telius
Enviado por Sir Telius em 18/01/2015
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