SEM PRESSA
Na balada lhe achei,
imediata atração.
Pro meu apê eu chamei,
ela aceitou, rapidão.
No carro já fui agarrando,
aquele corpinho gostoso.
Sua boca, por mim, procurando
e eu, mais e mais, ansioso.
Chegando lá, arranquei
o seu top curtinho.
Nos seios seus mergulhei,
ouvi mil gemidos baixinho.
Roupas jogadas no chão,
corpos, na cama, suados.
Pelo espelho a visão
de rostos desfigurados.
Montada, em mim, está louca,
eu, nela, enterrado.
Grita de prazer, fica rouca,
se esfrega, me deixa molhado.
Peço que vire de bruços,
dos pés a cabeça lhe beijo.
Entre suspiros, soluços,
sacio meu maior desejo.
A lua, aos poucos, se vai,
um novo dia começa.
Ela, da cama, não sai,
afinal, pra que ter pressa ?