SEM PRESSA

Na balada lhe achei,

imediata atração.

Pro meu apê eu chamei,

ela aceitou, rapidão.

No carro já fui agarrando,

aquele corpinho gostoso.

Sua boca, por mim, procurando

e eu, mais e mais, ansioso.

Chegando lá, arranquei

o seu top curtinho.

Nos seios seus mergulhei,

ouvi mil gemidos baixinho.

Roupas jogadas no chão,

corpos, na cama, suados.

Pelo espelho a visão

de rostos desfigurados.

Montada, em mim, está louca,

eu, nela, enterrado.

Grita de prazer, fica rouca,

se esfrega, me deixa molhado.

Peço que vire de bruços,

dos pés a cabeça lhe beijo.

Entre suspiros, soluços,

sacio meu maior desejo.

A lua, aos poucos, se vai,

um novo dia começa.

Ela, da cama, não sai,

afinal, pra que ter pressa ?

Sir Telius
Enviado por Sir Telius em 25/12/2014
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