Fervuras

Ele me trouxe o arrepio pelo corpo todo;

Fez-me sua trilha, seu caminho e sua rota

No resvalo mais gostoso como um louco

Me deu a febre na quentura de quem a brota

Ele me deu nos lábios a gosma mais aflita

Me fez parir todo o extenso do derrame

Me fez na lua mais exposta do esgrima

Da espada que trespassa cortante; dilacerante...

Me deu a terçã não mais que a febre

Vulcão hiperativo por cima do meu corte

Onde a lava lambendo é a mesma que se bebe

Tamanha a lida pelas coxas em overdose

Deleitou-me o tanto do orgasmo bem gostoso

Quanto me trepou feito um anjo de candura

Dar-me prazer assim tão farto e gozoso

É como desbravar nas tuas asas dessa feitura

E o lastro é feito um caminho sem a volta

Abrindo clarões em noites tão escuras

Do ventre que entreabro ás tuas tantas polcas

E tê-lo no momento, do movimento e da fervura

Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 09/12/2014
Reeditado em 09/12/2014
Código do texto: T5063436
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