TEU CORPO POEMADO NA ALCOVA
Versos escritos na pele lúbrica e nua
Marcando tua carne como se fora rês
Gemidos devassos corando a branca lua
Versos obscenos arraigados na tua nudez
Corpo libidinoso que se contorce fremente
Na ânsia do poema concluso
Pincel que firme vai despudoradamente
Libertando ais por tanto tempo reclusos
Teu corpo folha macia e perfumada
Vai absorvendo a tinta pouco a pouco
Poema de volúpia a tanto almejada
Inspiração de um poeta louco
No corpo lasso o poema campeia
O pincel corre com desenvoltura
À meia sombra teu olhar prateia
Brilho amoroso de doce ventura
E assim desvirginando o dia
O poema finalmente se completa
O teu corpo é todo poesia
Molhado ainda do pincel do poeta
Versos escritos na pele lúbrica e nua
Marcando tua carne como se fora rês
Gemidos devassos corando a branca lua
Versos obscenos arraigados na tua nudez
Corpo libidinoso que se contorce fremente
Na ânsia do poema concluso
Pincel que firme vai despudoradamente
Libertando ais por tanto tempo reclusos
Teu corpo folha macia e perfumada
Vai absorvendo a tinta pouco a pouco
Poema de volúpia a tanto almejada
Inspiração de um poeta louco
No corpo lasso o poema campeia
O pincel corre com desenvoltura
À meia sombra teu olhar prateia
Brilho amoroso de doce ventura
E assim desvirginando o dia
O poema finalmente se completa
O teu corpo é todo poesia
Molhado ainda do pincel do poeta