PESCOÇO
Eu que era errante poeta de beira de esquina, me vi rendida quando tomou posse da minha melodia.
Apaixonei-me por seus lábios quando percorreu faminto meu pescoço nu e abocanhou me deixando marcas para que eu pudesse exibi-las como prêmio por onde quer que eu fosse.
Assim nenhum homem me olharia, ou olharia mais detalhadamente e saberia.
Ali vai uma mulher que tem um bom dono!
Alma das Rosas