VULCANO
Senhor e deus do meu fogo
Forja tu, em toda a minha tez
Os raios, reluzentes de Zeus
Fecunda, esta minha umidez
Por entre as pernas da mi’alma
Derrama-te! Gozo quente!
Dolente, febril, em abundância
Que a tua espada seja triunfante!
Dás-me o fervor e na volúpia
de todas estas tuas erupções
o furor de tua descendência
Rocha fundida e incandescente
Magma incendida que escorre
com a fúria pagã; de mil vulcões
***
ENTRANHAS
Endógeno, consolida-se viril e fremente,
chegando fumegante e gerando imensa efusão,
vindo das entranhas num fulgor vermelho incandescente,
todavia, sendo um vulnerável passional em comoção:
- Morre n\'aluvião*!...
Obrigada querido Facuri, por abrilhantar a minha poesia com as tuas tão quentes palavras.
beijos n' alma
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