VULCANO

Senhor e deus do meu fogo

Forja tu, em toda a minha tez

Os raios, reluzentes de Zeus

Fecunda, esta minha umidez

Por entre as pernas da mi’alma

Derrama-te! Gozo quente!

Dolente, febril, em abundância

Que a tua espada seja triunfante!

Dás-me o fervor e na volúpia

de todas estas tuas erupções

o furor de tua descendência

Rocha fundida e incandescente

Magma incendida que escorre

com a fúria pagã; de mil vulcões

***

ENTRANHAS

Endógeno, consolida-se viril e fremente,

chegando fumegante e gerando imensa efusão,

vindo das entranhas num fulgor vermelho incandescente,

todavia, sendo um vulnerável passional em comoção:

- Morre n\'aluvião*!...

Obrigada querido Facuri, por abrilhantar a minha poesia com as tuas tão quentes palavras.

beijos n' alma

http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4924598

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 18/11/2014
Reeditado em 03/12/2014
Código do texto: T5040165
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