Prece à liberdade
Ando com a armadura do meu arcanjo
E a Esfinge a comprometer-me fulva
Tentando desvendar o meu arranjo
E devora prazerosa a minha vulva
E de Efebo, menino louco e arteiro
Com mil exércitos a penetrar-me
E me quis ainda que fruta de outeiro
A dar-me bem fundo e eu a deleitar-me
E a ira do meu anjo alado
Flutuou-me sem nenhum pecado
Passou-me pela tua adaga de leve ao arco
Das ogivas dos meus bicos dados
Fui alimento e fui o sustento
De asas brancas à virgindade
Na pátena de todo o unguento
E na claridade da prece, à minha liberdade