VENTO FIEL
O vento, fiel companheiro,
deu a sua mãozinha.
Num sopro certeiro,
ergueu sua sainha.
Pernas e coxas, tão belas,
apontavam o lugar,
onde a calcinha amarela,
fez meu corpo pulsar.
Desejei, de repente,
seu corpo alisar.
e muito discretamente,
aquela peça arrancar.
Mas o vento findou.
Arrefeceu a vontade.
Sua saia baixou.
Que pena, fiquei na saudade.