AMOR NA BOLÉIA

Boléia de caminhão,

eu e ela grudados.

Clima de amor e tesão,

desejos, em nós, aflorados

Procuro seus seios marcados,

pela blusa molhada.

Doces melões apontados,

pra minha boca safada.

Retiro, com todo cuidado,

a peça que impedia,

de concretizar o pecado,

que seu olhar me pedia.

Depois de muito sugar

na sua fonte de mel,

o resto da roupa tirar,

aterrissar no seu céu.

Amei, você, com carinho,

gozamos sem nenhuma pressa.

Ainda dentro do seu ninho,

sussurro que foi bom a beça.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 27/10/2014
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