AMOR NA BOLÉIA
Boléia de caminhão,
eu e ela grudados.
Clima de amor e tesão,
desejos, em nós, aflorados
Procuro seus seios marcados,
pela blusa molhada.
Doces melões apontados,
pra minha boca safada.
Retiro, com todo cuidado,
a peça que impedia,
de concretizar o pecado,
que seu olhar me pedia.
Depois de muito sugar
na sua fonte de mel,
o resto da roupa tirar,
aterrissar no seu céu.
Amei, você, com carinho,
gozamos sem nenhuma pressa.
Ainda dentro do seu ninho,
sussurro que foi bom a beça.