FLUTUAR
Momento
Tatuo cada milímetro da tua tez
Versos soltos ao cair da tarde
Sinto te a voar
Teu pensar nas águas da ilusão
corpo despido pelo acalentar
Pulsa e bombeia o coração
Arrepia a inspiração
Murmura a vontade de um tocar
pensar dúbio num corpo certo
Delírios tardio, inspiração do vento
Espasmado pela ânsia que devora
O corpo aquece e ela apenas pergunta o " o que faço agora...!? "
Se os seus ventos devoram
Rasgam as minhas entranhas
Fazem suar a minha pele castanha
A fome nasce na alma
Fagulhas queimam por dentro
O vulcão agitasse no centro...
As lavas escorrem devagarinho
E o ar contaminasse com o cio
Perfume da sua fruta de conde
Com o sabor viciante que ela esconde
Suspira o seu desejo que sacode
Mas o medo divide a sua emoção
Na inocência percorrem as suas mãos...
26/08/2014
(Merlin Magiko)