FEITIÇARIA
Nem pensaria
Ser o pôr do sol
Que te descobre
Vida, luz, céu...
E luar em poesia
Fonte dos sonhos...
Se o prazer
Quente cor do até já
Não fosse marcado a patas...
Como as que me arranham
As pupilas, zombam do meu clima
Se me gelam o coração...
E mesmo quando em torno e entre
Desses lábios úmidos
Desse teu colo esguio
Dessas pernas que me pegam
Acordo, não fosse minh’alma
Que o tormento assola nesta infame luta
Seria controlada a gula...
Estarias sã e salva
E eu, mais ainda
Perdido de paixão