(ilustração  I ''Facuri")

( II GOOGLE)



ENTRANHAS 
*

Sua dormente abstinência quando insiste latente,
produz torpor adormecendo meu vulcão,
cessando a erupção de intensa lava ardente,
fossilizada por viva brasa em combustão...
 
Porém, se no entanto enquanto não,
prossigo expelindo meu magma potente,
 impulsionado pela força vulcânica da paixão...

Endógeno*, consolida-se viril e fremente,
 chegando fumegante e gerando imensa efusão,
vindo das entranhas num fulgor
vermelho incandescente,
 todavia, sendo um vulnerável passional em comoção:

- Morre n'aluvião
*
!...

*



 



*Endógeno= que se forma no interior do órgão.
 
*Aluvião=  alagamento, dilúvio, enchente e inundação





*































"CÔRTE DE GOROBIXABA"
(lugar de gente feliz)



Luisenko Facurinsky
Ministro do Silêncio do Reino de Gorobixaba

*


-"Que sobeje o SILÊNCIO na mente e no
coração de todos; pois nele estão contidas
todas as respostas que buscamos!"


*



















Nota:
______


Agradeço
antecipadamente
todas as carinhosas
 
interações 
dos poetas e poetisas que 
trazem brilho e 

POESIA
para este espaço!

________________



















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 Zuleika dos Reis

*


Último Livro editado:
"Flores do Outono"
*


E haja sensualidade em cada sílaba!

Este fogo nas palavras
nasce do corpo em paixão.
Este fogo que aqui lavra
florestas queimando vão.

*
























- "Conheçam a escrita ímpar
desta autora
visitando sua escrivaninha;
 abaixo em interação uma
pequena mostra..."


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Sandra Flor

*


ERUPÇÃO


Instantes de total entrega
atender aos desejos mais ardentes
inclinar aos deleites eflúvios
embalar no entrelace das emoções
envolver órgãos que se acoplam
sentir a euforia compartilhada e
liberar o sumo!

*































 Arana do Cerrado

*

Misturo-me nesse aluvião flamejante e latejo.

Sou graveto do cerrado quebradiço na seca,
aceito fogo talhado na forja das entranhas
e os devaneios me levam ao colo amanhecido,
morno entre lençóis.

Tento escavar barreiras mas não dá.

Estou completamente entregue porque
existe aqui tanta abundância de amor,
tanto pouso melancólico e não resisto;
entrego-me na tarde que rola
e rio um riso salgado em lágrimas....

Rio porque meu rio ronda saudades.

Por falta de costume atropelo as letras,
e trago apetite para o Amor!!!!

Meu defeito é entrar com sede nas sangas,
nas cacimbas e corredeiras
e beber até me fartar!

Bebo aqui poeta amado,
bebo, porque de sede quase morri!

Que viagem proporcionou-me querido,
que viagem espetacular!!!

Amor eterno,
Arana.

*



















 
Facuri
Enviado por Facuri em 16/08/2014
Reeditado em 25/04/2015
Código do texto: T4924598
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