Na Moral / Esfinge

Você corrompe meus pudores
Eu me entorpeço em demência
São sublimes meus valores
Ou também meu grau de decência?

Não sei há quanto tempo nasceu
Com certeza é de maioridade
Verdade, sua conduta comoveu
Minha viril sensibilidade

O que vou fazer?

Sei, você não age com inocência
(Puritanismo ataca em rumores)
Assim já não existem mais temores
Não há maior clareza ou evidência

Catorze, quinze?
Veja só como me atinge
Vou desbancar a esfinge
Você sabe mesmo me atingir

O que vou fazer?

Foi dessa água que bebeu?
Como conseguiu autoridade?
Fato é o que acontece e aconteceu
Para mim não é imoralidade

Quinze, dezesseis?
Veja só o que me fez
Vou querer outra vez
Você sabe mesmo como fazer

Decifra-me ou te devoro
Decifra-me e te devoro


*26/3/11*
EuMarcelo
Enviado por EuMarcelo em 11/08/2014
Código do texto: T4918928
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