Pagãos
Ao longe a lua nos olha, nos enfeitiça, nos devora!
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Ardem as intenções
Ardem os corpos
Ardem místicos e pagãos
Cálices rubros afrodisíacos
Rósea flor da luxuria
Bebem-se em fluídos de fogo
Queimam-se nas brasas da fogueira
Bem vindo és tu
Bem vinda esta tua boca maldita
sem eira, nem beira
Com beijos soltos pelos dedos
Que tatuam na pele
as palavras em fúria
e toda volúpia bendita