CENAS DE AMOR NUMA PRAIA DESERTA
o sol ainda banhava a praia
com seus raios fracos no entardecer
onde um casal parecia adormecer
a água morna quase alcançava seus pés
o vento era leve e acariciante
perfeito para cada amante
onde o tempo parecia não passar
um homem, uma mulher em carícias
em movimentos feitos com malícias
dois corpos envolvidos no prazer
fora eles nenhuma viv’alma se via
que pudesse presenciar essa orgia
nessa praia que era somente deles
beijos enlouquecidos eram trocados
numa fúria de corações apaixonados
esquecidos do que estava em volta
do sol que se escondia no horizonte
da água já fria como a da fonte
sem perceberem que a noite chegava
pois nada podia impedir o amor
nada podia abrandar esse calor
que iria se repetir em outro momento