De quando conheci a poetisa que parece a deusa
Meu sorriso vai até o Sol e o circunda,
Unindo as pontas dos lábios que privilegiados
Foram ontem, alegres, consagrados,
Beijando a face da musa e sua boca rubicunda!
Mas antes segurei suas delicadas mãos
Pra falar-lhe nos olhos o que vim sentindo.
Abri meu coração, ó meus irmãos!
E então o instante em que nada se pensa e tudo é sentido.
Alisando seu cabelo da cor da paixão...
Dedão esquerdo na bochecha direita deslizando...
Só em privado mais, então costas e quadril...
E assim esquecia das gentes e até do chão,
Mas que o bar fechava vinha um avisando.
Mais beijos, a despedida e hoje o céu é mais anil!