SALVE, SALVE

Gule, gule, mêrabá,

vou me acabar na Turquia.

Nunca mais sair de lá,

bunda-lelê todo dia.

Numa caverna viver,

ao lado de uma morena.

Babisko não pode saber,

tomo conta da pequena.

Fazer muito kabuletê,

me esbaldar numa tonga.

Guardar o meu makulelê,

no fundo de uma mironga.

Anedim que não me ouça

mas vou sua filha pegar.

Taman, atravesso a poça,

pra na Capadócia aportar.

Ziah vai ficar na saudade,

falido e abandonado.

Um guia varão de verdade,

vai abocanhar seu mercado.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 14/07/2014
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