Ingenuidade

... é rosa o bico do seio

no corpo branco de alabastro

um lastro de lua repousa

fazendo estilhaços na madrugada

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e a moça branquinha... pálida feito pétala

desliza o dedo sobre o bico

espeta-o nas unhas até o escarlate escorregadio

colorir a noite azulada... cheinha de estrelas...

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e a vênus caprichosa e bela

lambe a pontinha dos dedos

e sente o cheiro que emana das tetas

- um lúbrico olor de estátua -

como se a carne fora imolada

justamente na pousada dos pássaros...

Nos biquinhos esculpidos em carrara

pobre menina-moça...

de lábios ácidos e sentidos...

ingênua e bela...

domesticando os gemidos.

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Kathmandu
Enviado por Kathmandu em 08/07/2014
Código do texto: T4873900
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