ALCOVA ENCANTADA
A poesia tem a excelência
De mãos suaves em flor
Tecida na doce cadência
De uma entrega de amor
Teus olhos de versos rasgados
Em minh'alma faz o amor florescer
Como se fossem por Deus desenhados
Genêse de todo prazer
Olhos com fulgor de lua
Que brilha sobre a alvura do sereno
Versos que sua carne nua
Grava no meu corpo moreno
Floresta de encantamentos
De estrelas cadentes cravejada
No mar de dois firmamentos
A lua se queda enamorada
Versos que em êxtase teço
Na tua pele de açucena
Como quem reza o terço
No fim de uma tarde amena
Almas em contrita união
Na magia de tanto amar
Poetas perdidos na amplidão
Pra nunca mais se achar
Um amor além da morte
Vale encantado dos desejos
Que de repente encontrou o norte
Na Bússola de ardentes beijos
Amor de carne e espírito
Que poucos conseguem viver
Dois corações e um rito
Alumbramento do nosso querer
A poesia tem a excelência
De mãos suaves em flor
Tecida na doce cadência
De uma entrega de amor
Teus olhos de versos rasgados
Em minh'alma faz o amor florescer
Como se fossem por Deus desenhados
Genêse de todo prazer
Olhos com fulgor de lua
Que brilha sobre a alvura do sereno
Versos que sua carne nua
Grava no meu corpo moreno
Floresta de encantamentos
De estrelas cadentes cravejada
No mar de dois firmamentos
A lua se queda enamorada
Versos que em êxtase teço
Na tua pele de açucena
Como quem reza o terço
No fim de uma tarde amena
Almas em contrita união
Na magia de tanto amar
Poetas perdidos na amplidão
Pra nunca mais se achar
Um amor além da morte
Vale encantado dos desejos
Que de repente encontrou o norte
Na Bússola de ardentes beijos
Amor de carne e espírito
Que poucos conseguem viver
Dois corações e um rito
Alumbramento do nosso querer