FÊMEA, SANTA, ENTIDADE

Menina, do fogo a dona,

vive a me incendiar.

Na cama me deixa na lona,

mestra na arte de amar.

Moça de boca quentinha

por minha pele a passear.

Língua assanhadinha

pelo meu corpo a bailar.

Mulher de intenso furor

no seu ventre guardado.

Conjuga prazer e amor,

me faz sucumbir saciado.

Fêmea, santa, entidade,

seja que nome tiver,

ignora a idade,

sabe bem o que quer.

Télio Diniz
Enviado por Télio Diniz em 18/06/2014
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