NOVO FUNKEIRO
Fui ao funk e dancei
colado numa safadinha.
No seu sobe e desce pirei,
com ela mexendo a bundinha.
A minha cabeça pensante
pedia que ela parasse.
A outra, totalmente errante,
que nunca mais terminasse.
Grudado em sua cintura,
sentindo a calça apertar,
mergulhei na loucura,
nela me pus a esfregar.
Tesão já me consumindo
e sem pensar em mais nada,
seu corpo fui descobrindo,
ela gemendo assanhada.
As mãos sabiam onde ir,
por baixo de sua sainha.
Surpresa ainda por vir,
ela estava sem calcinha.
Mal consegui disfarçar,
com tanta gente ao redor,
a minha alegria ao gozar,
no seu reduto melhor.
Volto semana que vem,
sou o mais novo funkeiro.
Vou me encaixar no seu trem,
seguir sem paradeiro.