NA CADEIA DE TEUS BRAÇOS

NA CADEIA DE TEUS BRAÇOS

Embriaga-me o néctar

que, a cada vez e sempre,

provo de tua boca,

e louca, alucinada, insana,

vislumbro cores

na placidez de nossa cama.

No refúgio dos teus braços,

os abraços me cerceiam

como se fossem meu cárcere,

e impedem meu direito de ir e vir.

Doce prisão, de onde

jamais desejo sair.

EDNA LIMA DE MENDONÇA
Enviado por EDNA LIMA DE MENDONÇA em 05/05/2014
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