NA CADEIA DE TEUS BRAÇOS
NA CADEIA DE TEUS BRAÇOS
Embriaga-me o néctar
que, a cada vez e sempre,
provo de tua boca,
e louca, alucinada, insana,
vislumbro cores
na placidez de nossa cama.
No refúgio dos teus braços,
os abraços me cerceiam
como se fossem meu cárcere,
e impedem meu direito de ir e vir.
Doce prisão, de onde
jamais desejo sair.