EPIFANIA
Disfarçado nas linhas do sorriso
quase inocente,
um olhar se acomoda
sorrateiramente,
entre as saliências do corpo...
Intenções veladas,
percorrem partes ocultas,
captam arrepios e sussurros
inaudíveis.
Um turbilhão involuntário,
desencadeia-se...
Força que traga o senso,
acirra instintos,
desequilibra emoções...
Espremidos entre as entranhas,
desejos arrastados
em procela,
afunilam-se nos estreitos...
Desaguados no charco
da volúpia,
revelam-se sem pudor.
Disfarçado nas linhas do sorriso
quase inocente,
um olhar se acomoda
sorrateiramente,
entre as saliências do corpo...
Intenções veladas,
percorrem partes ocultas,
captam arrepios e sussurros
inaudíveis.
Um turbilhão involuntário,
desencadeia-se...
Força que traga o senso,
acirra instintos,
desequilibra emoções...
Espremidos entre as entranhas,
desejos arrastados
em procela,
afunilam-se nos estreitos...
Desaguados no charco
da volúpia,
revelam-se sem pudor.