TUA ALCOVA
Continua o contínuo desejo de tua alcova
Pelo desejar do toque de teu corpo solar
No prazer excitante de tuas lascívias maneiras
Toda á efervescência de nossa lubricidade
Quando desbravamos nossos íntimos instintos
Na licenciosidade de nossos famintos corpos
Degustando lentamente o insaciável em ti
Sinto fluir em mim toda sede que por ti nutro
Procuro perpassar todos os filtros de teus poros
Explicitamente demonstrar-te minha voracidade
Pela vastidão de teus mais eróticos sonhos
Em sintonia com teu hipnótico e lúbrico olhar
Entrelaçados incorporando os nós em nós mesmos
Não mais procrastinar nossas instigantes vontades
Nossos lineares desejos contidos em nossas fantasias
Quando já ígneos estão nossos trêmulos corpos
Adictos que estão pela dependência de um pelo outro
Deliro ante o frenesi de teu sedutor e feminino movimento
Onde sinto toda á pungencia de teu ardoroso prazer
Tu então se tornas minha nefelibata menina mulher
E entrego-te toda minha mais verdadeira blandícia
Para assim ver-te descansar em nosso calmo leito
No paraíso que se torna o amar-te indelevelmente
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