Num toque sutil
No dorso o arrepio
Na derme que grita
O dedilhar de teus dedos
No corpo-poema
Dourado do sol
Moreno do norte...
Meus olhos negros
Que refletem
No firmamento
Do espelho o reflexo de ti,
Sinto o pincel flamejante
Que pinta o poema com a pena
Lapidada dos diamantes
Dos olhos cristalinos teus...
Reflexos de mim.
Num momento silabado
Pincelando teus versos
Pudico em meu corpo inteiro
No sentir o toque sutil
Das tuas letras encorpadas
Povoada de vida,
Desejo e prazer...
Ouço os fonemas
Que se fazem poemas
Conjugando o verbo
No mais puro querer
Do tecer tua pena
Na minha pele morena
Ao anoitecer...
No dorso o arrepio
Na derme que grita
O dedilhar de teus dedos
No corpo-poema
Dourado do sol
Moreno do norte...
Meus olhos negros
Que refletem
No firmamento
Do espelho o reflexo de ti,
Sinto o pincel flamejante
Que pinta o poema com a pena
Lapidada dos diamantes
Dos olhos cristalinos teus...
Reflexos de mim.
Num momento silabado
Pincelando teus versos
Pudico em meu corpo inteiro
No sentir o toque sutil
Das tuas letras encorpadas
Povoada de vida,
Desejo e prazer...
Ouço os fonemas
Que se fazem poemas
Conjugando o verbo
No mais puro querer
Do tecer tua pena
Na minha pele morena
Ao anoitecer...