SILÊNCIO DOS SONHOS

* Bailamos como sonhos profanos...

No silêncio de um tango*

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* Despem-se suas carnes...

Ao tratar suas roupas como simples panos... *

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Existem horas na noite de plenitude e taras

Algumas madrugadas se fazem como pétalas prismáticas

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Tua dança... Percebo

Degusto, crio e sinto

Miro, desejo e sigo

Em ti me perco

Sou só formas e libido

Encontro-me a orientar... Olhar

Desvendo os véus do teu bailar

Queda do corpo aos meus pés, mira ao chão

Traz serena e vencida toda sua tentação

Recebida pelo néctar de sua entranha

Em rebeldia, sem trança

Em ardor, inclinada criança

Que faça ao teu senhor o ritual da dança

A presa se foi, deitada fica a fêmea

Sem antes, durante ou depois

Guerra de deuses tão efêmera

Abraça, geme e contorce

Desvenda a fenda agora pois

Faço-me senhor e teu nobre

As sombras das horas...

A gentileza sempre será presente...

As carnes ficam róseas e rubras, mas a classe se mantém alva

Amarras, algemas, chibatas fazem o desenho nas suas nuvens, onde devo penetrar-te em raios e trovão... E gritar pleno, sou seu senhor

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Renovando ares, Áries cavalga próximo aos lares e luares

OTAVIO JM
Enviado por OTAVIO JM em 26/01/2014
Reeditado em 27/01/2014
Código do texto: T4666119
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