Sentido

Há no ar libidinoso

O que não há ali

Ali o maldito

Mas aqui a libido há

Não tão bem falada

Que também criticada

Por cada bendito

Que bem dito é libidinoso

Porque o sentido é mau dito

De repente, tu com teus gestos,

Em cismas, em sina, ensinas

Como valer o ato do tato

Então vai ler o que designa

O que ouves, o que ouço,

O que houve, o que é nosso,

O que há no ócio do ofício...

É fácil, é difícil

E no tato, no ato és apto,

És guloso, mas formoso

És guloso e libidinoso

E tocas, tocas, tocas

No tá, no tato, no ar, no ato...

Aproximando-te sem que eu te peça

Afasto-me da principal peça

E me pergunto quem te disse venha,

Mesmo assim chegaste

E estragaste o jogo perdendo a peça.

Sem a preocupação com o jogo,

Afastamento, peça perdida,

Quente, disse: venha!

Majal San
Enviado por Majal San em 09/01/2014
Código do texto: T4642195
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