GRAFOCÊNTRICOS

Ver além das transparências...

Você sem toalhas, eu sem palavras.

O que é mais grave?

O som! O movimento!

Curto circuito se algo chocar...

Refletir com o espelho em ângulo

Das letras onde ele desenha

Seu coração esmaltado,

Contendo o sumo, suco, seiva, chá, caldo

E nada de abstinência.

Esta desordem alfabética no outdoor

Pois estamos novamente na cidade,

Anônimos números somos.

Oferecer cristais,

Colher rosas azuis nos quintais

Tornar-nos o melhor da espécie.

Andar simplesmente...

Um pouco distante da perfeição,

Jardas de seus braços.

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 28/12/2013
Reeditado em 22/05/2014
Código do texto: T4628146
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