Delirium Tremens.
19nov2013.
Ao sopro quente da brisa...
Ela agita suas vestes e o leque.
É uma borboleta a flanar as asas
Em suas cores colore o dia
A primavera se foi, mas, flor ficou
E seu olor é quem perfuma agora.
É um delírio que provoca tremores
Aos que passam e que vêem
E mesmo a quem se recusa olhar,
Fosse Deusa, não serias do bem
Redenção não concede, a ninguém...
Provoca furor teu nome é pecado,
Ter por guisa o querer-te é buscar a tortura
E pensar em ti, faz perder alma e a razão
És sonho, um torpor, és ternura, és culto
Masmorra é o destino dos teus condenados
Nas covas da tua face quando sorris. Insepultos...
Mortos vivos esperançosos de ao beijar sua boca
Caminharem trôpegos por essas pedras brancas
Entre liquens lúdicos deste rio de vida
Nas flamas ardentes que é seu corpo
Encontrar por fim o caminho do céu.
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