TAINÁ MULHER

TAINÁ MULHER

Desde o dia em que te encontrei na selva

Meu coração pulsante te amou

Deitei-me impaciente sobre a relva

E tu corrias célere e me fitou.

Admirando a tua corrida bela,

Meus olhos te fitaram num lampejo,

Aquela bela corrida de gazela

E do meu coração partiu grande desejo

De que naquela úmida e verde relva

Fosse eu o primeiro homem a te tocar

Fiz um aceno meigo e lá da selva

Vieste então me acariciar.

Beijei os teus cabelos negros, belos

Com uma meiguice de arrepiar

Neste encontro de corpos tão singelos

Tornei-te mulher mais bela que o luar.

Algum tempo depois vejo em teus braços

Um menino lindo, meigo e bem risonho

Então te perguntei com embaraços

Por que não deste a ele o nome de Antonio?

Poema dedicado com carinho à poetisa TAINÁ DA MATA, de Manaus-AM.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 11/11/2013
Reeditado em 11/11/2013
Código do texto: T4566255
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