TAINÁ MULHER
TAINÁ MULHER
Desde o dia em que te encontrei na selva
Meu coração pulsante te amou
Deitei-me impaciente sobre a relva
E tu corrias célere e me fitou.
Admirando a tua corrida bela,
Meus olhos te fitaram num lampejo,
Aquela bela corrida de gazela
E do meu coração partiu grande desejo
De que naquela úmida e verde relva
Fosse eu o primeiro homem a te tocar
Fiz um aceno meigo e lá da selva
Vieste então me acariciar.
Beijei os teus cabelos negros, belos
Com uma meiguice de arrepiar
Neste encontro de corpos tão singelos
Tornei-te mulher mais bela que o luar.
Algum tempo depois vejo em teus braços
Um menino lindo, meigo e bem risonho
Então te perguntei com embaraços
Por que não deste a ele o nome de Antonio?
Poema dedicado com carinho à poetisa TAINÁ DA MATA, de Manaus-AM.