A SERPENTE QUE HABITOU O PARAÍSO

Os meus desejos ardentes

Aliam-se às tuas vontades,

Concordam quando nos tocamos...

Nossas bocas emudecem-se uma na outra...

Tua boca avidamente devora o meu pedaço,

Torturando-me aos poucos, d’uma só vez...

Chego ao teu ponto,

Eufórica tu contorce o corpo como uma serpente,

Perdes os sentidos mesmo sabendo o que fazes,

Sorris de prazer, gritas!

Perdemos a noção do que fazemos,

Sabendo de fato quem nós somos...

O nosso prazer exauriu-se,

Gotejando suor de satisfação!

Juntos gozamos nessa vida!

Quem foi que partiu

Sem saber para onde ir?

A única certeza é o nada que restou!

Jairoberto Costa
Enviado por Jairoberto Costa em 29/10/2013
Código do texto: T4547796
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