COMEÇAR DE NOVO...

O teu surgir já me plantou saudade,

O que eu dizia serem verdades,

Tentando me iludir.

O teu olhar já lançou vontades,

Derrubando os muros, realidades,

De onde eu nunca quis fugir.

O que direi das tuas maldades,

Nas quais nunca pedi piedade,

Fazendo tanto bem ao me punir.

Do arranhar em sacanagens,

Dos beijos rápidos e selvagens,

E meus lábios a ti seguir.

Ávidas mãos, libertinagens,

Seios, vãos, massagens,

Toques, dedos sem perquirir.

Sedução sem sobriedade,

Aos poucos, sensibilidade,

Num gozo e no repetir.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 28/10/2013
Código do texto: T4546386
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