COMEÇAR DE NOVO...
O teu surgir já me plantou saudade,
O que eu dizia serem verdades,
Tentando me iludir.
O teu olhar já lançou vontades,
Derrubando os muros, realidades,
De onde eu nunca quis fugir.
O que direi das tuas maldades,
Nas quais nunca pedi piedade,
Fazendo tanto bem ao me punir.
Do arranhar em sacanagens,
Dos beijos rápidos e selvagens,
E meus lábios a ti seguir.
Ávidas mãos, libertinagens,
Seios, vãos, massagens,
Toques, dedos sem perquirir.
Sedução sem sobriedade,
Aos poucos, sensibilidade,
Num gozo e no repetir.