O retiro da carne I
Oh carne outrora faceira
Eis que descansa no covil
fria estremece à beira
Que prostar mais senil
Oh carne do prazer foge
O arroubo do instinto hoje
Vê-se oculto no plano longe
A libido em retiro de monge
Carne rija assim inerte
Sem o estimulo que lhe aperte
Nos contornos pálidos do ócio
Doravante o sexo:mau negócio
Ah carne de suor profuso
porque alheia ao abuso
De consentir o lascivo
Agora nesse compasso furtivo
Baita carne pretensa apoteose
Ao orgasmo abstem-se em overdose
Coberta d e tantas vestes
Quantos delírios e gozos vivestes
Oh carne ainda lembro
Tu despida de inteira inocencia
Como imperava aquela displicencia
Ao usar em vigor:o membro