O retiro da carne I

Oh carne outrora faceira

Eis que descansa no covil

fria estremece à beira

Que prostar mais senil

Oh carne do prazer foge

O arroubo do instinto hoje

Vê-se oculto no plano longe

A libido em retiro de monge

Carne rija assim inerte

Sem o estimulo que lhe aperte

Nos contornos pálidos do ócio

Doravante o sexo:mau negócio

Ah carne de suor profuso

porque alheia ao abuso

De consentir o lascivo

Agora nesse compasso furtivo

Baita carne pretensa apoteose

Ao orgasmo abstem-se em overdose

Coberta d e tantas vestes

Quantos delírios e gozos vivestes

Oh carne ainda lembro

Tu despida de inteira inocencia

Como imperava aquela displicencia

Ao usar em vigor:o membro

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 18/10/2013
Código do texto: T4531338
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