Encontro

No brilho da lareira

O corpo estremece e geme...

Lambadas de serpente.

Os olhos indicam os caminhos,

Porém, são as mãos que viajam;

Elas são os olhos do amor.

Dedos, segredos, degredos...

Juras que nascem afoitas,

Que não se sabe; serão cumpridas?

Mas não importa.

O sedento momento, esperado,

Atento, cabeça erguida...

A noite é lá fora, aqui dentro...

É claro, sentimento;

O fogo que queima

É o mesmo que refrigera.

Tudo a um passo do prazer

E o tempo caminha calmo...

Ninguém vai querer dormir.

carlinhos matogrosso
Enviado por carlinhos matogrosso em 16/10/2013
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