Encontro
No brilho da lareira
O corpo estremece e geme...
Lambadas de serpente.
Os olhos indicam os caminhos,
Porém, são as mãos que viajam;
Elas são os olhos do amor.
Dedos, segredos, degredos...
Juras que nascem afoitas,
Que não se sabe; serão cumpridas?
Mas não importa.
O sedento momento, esperado,
Atento, cabeça erguida...
A noite é lá fora, aqui dentro...
É claro, sentimento;
O fogo que queima
É o mesmo que refrigera.
Tudo a um passo do prazer
E o tempo caminha calmo...
Ninguém vai querer dormir.