QUAL LOBO NO CIO
(Soneto Alexandrino)

 
 
Eu te guardei no mais profundo de meu ser
deixei que o fogo da paixão me absorvesse.
E, quando vi que não podia mais conter
a minha sanha - permiti que acontecesse.
 
Só muito tarde é que eu pude perceber
que a paixão fez com que eu enlouquecesse.
O sol de antes não deixei que me aquecesse
porquanto eu não via  razão para viver!
 
Tempo passou... Não sinto mais a tua ausência.
Meu pensamento já não pede por clemência
e o meu corpo não sente mais o vazio
 
de tuas mãos que o tocavam com paixão
de tua boca, me beijando com aflição,
tal qual um lobo impetuoso no cio...
 

 
(Milla Pereira)


Ouvindo:
"Como han pasado los años"
Ouça também, vale a pena.

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ONDE O VENTO FAZ MORADA
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AMIGOS SÃO SEMPRE BEM VINDOS!
 
HLuna
 
DOCE LEMBRANÇA
 
Assim mesmo te recordo com saudade,
foi um tempo bem feliz, digo a verdade,
pois te amava com loucura, com paixão.
 
Hei de sempre trazer-te junto comigo,
no meu peito agasalhado em terno abrigo,
mas em paz, sem fogo, sem aflição.
 
Da fogueira mansa, quieta, adormecida
 
Só restaram lembranças, as mais queridas.  
 
Abrçs.

 
Obrigada, Helena querida.
Seus versos sempre trazem alegria
a esta página.
Beijo, Milla