Você!
Não compreendo meu corpo...
As lembranças não foram importantes
Pois traz um presente que gostaria de manter distante
Mas meu corpo grita o teu...
Meu instinto se eleva ao ápice
E a temperatura se espalha a me rosar a face
Como posso querer o que abomino?
Como o sensual me domina e aprisiona...
E a libido me envolve... Num abraço tão poderoso, tão forte
Que mesclo minha vida com a morte...
Não posso suspender meu véu
Este que separa em mim
Razão da paixão...
Não resistir ao meu sexo latente
Corri de encontro ao pecado
Lancei-me nos braços da sorte...
Baco me embriagou com teu gosto... Tua boca provei ... Provou!
Embebida de ti... Perdida de mim!
És efêmero como esse vento que me acaricia o rosto...
Sútil por vezes... Por vezes tão devastador...
Hedônica estou
E meu desejo se resumiu a você...
A tua boca gulosa, tua língua nervosa.
Meu sexo explodiu em tua volúpia...
O teu querer
Agora é o meu querer
E eu simplesmente não compreendo...