Nenhum Antes, Nenhum Depois
Quando ao teu lado eu andava,
Vez por outra, a sua mão
A minha, de leve, roçava.
Por um momento tão breve,
Você tocava de leve
Um desvairado coração.
Que respondia, acelerado,
Numa exagerada reação.
Uma centelha, eu sentia,
O meu corpo percorria.
E seguíamos assim...
Novamente acontecia,
De novo esbarravas em mim!
Por uma fração de segundo,
Não havia mais o mundo,
Nenhum antes, nenhum depois;
Só havíamos nós dois!