TEU EU
Andarilho vou te buscando, os olhos cintilando,
Em mim teu calor de outrora revigorando,
Refúgio no teu abraço, a minimizar meu cansaço...
A preencher e fazer teu querer que sabes que faço.
O mesmo encalço a palmilhar no igual espaço,
Cantigas e cantilenas ouvir, a cantorinhar.
Não quero o desânimo por desengano
E num instar constante estou para não amofinar.
Então, momento novo há de se instalar,
E todo o meu ser no teu se renovar.
Dois corações num rito célere a acelerar.
Todo teu eu no meu, de novo, a se avivar.