Teu Encanto
Quando tocas
A penumbra do meu corpo
No aconchego do quarto,
As paixões flamejam
A flor da pele.
As cortinas dos meus olhos
Abrem-se para entrar
O sabor de tua existência
Se me beijas,
As labaredas consomem
O que resta do bom senso.
A boca se abre pedindo
Água que cai do céu de tua boca
Mata-me de desejo aos poucos
Como se nem importasses
Com minha demência
Se me olhas
Na imensidão de meu ser
Inebria-me com tua emoção.
E entrego-me cativo aos teus desejos.
Meu espírito adormece em teus braços
E a razão faz-me querer-te tanto
Quanto a minha ilusão...