Teu Encanto

Quando tocas

A penumbra do meu corpo

No aconchego do quarto,

As paixões flamejam

A flor da pele.

As cortinas dos meus olhos

Abrem-se para entrar

O sabor de tua existência

Se me beijas,

As labaredas consomem

O que resta do bom senso.

A boca se abre pedindo

Água que cai do céu de tua boca

Mata-me de desejo aos poucos

Como se nem importasses

Com minha demência

Se me olhas

Na imensidão de meu ser

Inebria-me com tua emoção.

E entrego-me cativo aos teus desejos.

Meu espírito adormece em teus braços

E a razão faz-me querer-te tanto

Quanto a minha ilusão...

Jose Augusto Machado
Enviado por Jose Augusto Machado em 02/06/2013
Código do texto: T4321540
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