ARREPIO DE AMOR E SEXO
A noite caia sorrateira,
e minha saudade preenchia meus vazios,
E quase a noite inteira,
Pensando nela sentia arrepio.
Arrepio de amor e de saudade,
Que num dado momento me invade,
Me toma, me consome, me arde,
Vontade do seu amar com voracidade.
fiz-me refém dos seus beijos,
E na profundidade do desejo,
Senti o arrepio dos cortejos,
E na mente seus loucos lampejos.
Lembrei-me de nós dois,
Deixei-me levar ás fantasias insanas,
Senti o cheiro da tua carne durante e depois,
Como se estivesse rompendo suas membranas.
Minha carne tremia,
Meu corpo se contorcia,
Minha garganta gemia,
na loucura santa do amor em magia.
Lembrei-me de cada momento,
Cada loucura que só nós dois fazíamos,
E minha vontade se explodia no pensamento,
E em orgasmos minha pele e mãos sentíamos.
Ah! Esta saudade maluca,
Que faz-me em devaneios insanos,
O amor batia forte como um sopro na nuca,
Da mulher amada que delirava em lábios profanos.
Intrépido amor selvagem,
Que rasgava por dentro o útero amado,
Reproduzindo na mente a louca imagem,
Dos múltiplos gozos extenuado.
Amor e sexo,
Sexo e amor,
Na profundidade do conexo,
O corpo lateja sem pudor.