ÁGUA NA BOCA...
Ponho um beijo
demorado,
no topo do teu peito.
Ali mergulho e bebo
Do mel dos teus seios
E me delicio
desço até a perna,
arrastando a saliva
pelo meio,
onde a língua
segue o trilho...
Em cada poro
Da aveludada pele
Acaricio e arranho
Meus lábios
incendeiam...
até onde vai o beijo?
Como conter tanto desejo?
não há nada
que disfarce,
de ti aquilo que vejo.
Quanta ternura
Ao roçar o que almejo
Minha boca quer amar
Murmuro e solfejo
em torno um mar
tão revolto,
espreita o meu navegar
Estou envolto!
no cume,
o cimo do tempo.
observa os movimentos
e os lençóis desalinhados,
como se fosse
de vento.
São silenciosas testemunhas
Das ações sensuais aos borbotões
Do pulsar das emoções
volto então ao teu peito,
entreabrindo as pernas...
Há magia nessa viagem
que me causa vertigem
e não mais resisto
sedento engulo o orgulho
e bebo da fonte santa
na volúpia dos encantos
deixando a boca faminta,
seguir o desejo,
com água na boca,
de beijo...
Maria Flor & Hildebrando Menezes
Ponho um beijo
demorado,
no topo do teu peito.
Ali mergulho e bebo
Do mel dos teus seios
E me delicio
desço até a perna,
arrastando a saliva
pelo meio,
onde a língua
segue o trilho...
Em cada poro
Da aveludada pele
Acaricio e arranho
Meus lábios
incendeiam...
até onde vai o beijo?
Como conter tanto desejo?
não há nada
que disfarce,
de ti aquilo que vejo.
Quanta ternura
Ao roçar o que almejo
Minha boca quer amar
Murmuro e solfejo
em torno um mar
tão revolto,
espreita o meu navegar
Estou envolto!
no cume,
o cimo do tempo.
observa os movimentos
e os lençóis desalinhados,
como se fosse
de vento.
São silenciosas testemunhas
Das ações sensuais aos borbotões
Do pulsar das emoções
volto então ao teu peito,
entreabrindo as pernas...
Há magia nessa viagem
que me causa vertigem
e não mais resisto
sedento engulo o orgulho
e bebo da fonte santa
na volúpia dos encantos
deixando a boca faminta,
seguir o desejo,
com água na boca,
de beijo...
Maria Flor & Hildebrando Menezes