Memória Sinestésica
A minha roupa tem seu cheiro,
Impregnado,
Impulsivo,
Viciante.
Pego-me relembrando
Da curva perfeita de seus braços,
Incisivamente rodeando minha cintura.
O tracejado que sua pele quente percorreu,
Ressoa,
Ecoa,
Agride
Minha memória sinestésica,
Dilatando meus sentidos,
Atiçando minhas pupilas,
Fazendo-me refém
Das sensações que seu porte causam-me.
Quero despertar deste transe
Inquisitivo,
Incessante,
Delirante.
E não quero.
O que será de mim,
Vítima complacente dos seus mandos?
A minha roupa tem seu cheiro,
Impregnado,
Impulsivo,
Viciante.
Pego-me relembrando
Da curva perfeita de seus braços,
Incisivamente rodeando minha cintura.
O tracejado que sua pele quente percorreu,
Ressoa,
Ecoa,
Agride
Minha memória sinestésica,
Dilatando meus sentidos,
Atiçando minhas pupilas,
Fazendo-me refém
Das sensações que seu porte causam-me.
Quero despertar deste transe
Inquisitivo,
Incessante,
Delirante.
E não quero.
O que será de mim,
Vítima complacente dos seus mandos?