Falsa musa puritana



Se faz de inocente
Sempre em cena, usa tabus,
Verdades absolutas e paradigmas
Para desafiar o pobre poeta.
Cora sob o tesão em forma de palavras obscenas
Tudo encenação...
Faz com que o poeta sinta-se culpado,
Pervertido e insano
Ao citar a cinta liga e falar sobre orgias.
Mal sabe ele que ela está
Doida para que ele levante o
Seu vestido, desvende seus mistérios
E encontre o seu lado nada puritano!
Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores)
Enviado por Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores) em 19/04/2013
Reeditado em 19/04/2013
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