_SUTIS CARÍCIAS_
Deitadas nuas ao longo das areias
Belas sereias seus corpos douram
O olhar luxurioso do mar tonteia
Mãos de espumas neles deslizam...
Molhadas, se espreguiçam lânguidas
Aceitando tais inebriantes carícias
E as ondas se sucedem intrépidas
Pois o mar se encrespa de volúpia...
Torna-se o ardente sol mais intenso
Com braços de tórrida luz as envolve
Sem pudor, sem censura nem senso
E elas, lascivas, ao prazer se oferecem...
Suave brisa remexe-lhes as madeixas
O tempo se alucina e retarda as horas
Coqueiros vergam para de perto vê-las
Vão-se... na areia, as marcas sinuosas...
Milhões de cores o crepúsculo explode
Enciumada, a Lua tais êxtases prateia
Agora o mar, plenamente amá-las pode
Com magia, inebriam e cantam as sereias...
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