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A estranheza da Arte
Um sentir-me culpado
Um espinho na carne
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O desejo saber a carne
A estranheza da culpa
O espinho da Ahhhrte
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Esse dom de ouvir-te
O monólogo do amor
A teia que fia a ficção
O sono da razão gera
Gerações de monstros
Q não param de sonhar
Se vc perder
Ou se ganhar
Não se sinta
Culpada.
Órfã estás não te iludas
Parentes vizinhos estão
Supostamente vivos
És tão antiga, menina!
E ainda fias e com fias
Nessas teias peregrinas
Mulher dos olhos de sal
Aprendestes a arte de se
Enrugar sob o sol fixo
Nessa pose sempre fetal
Me amarro em vc e em
Sua transcendência de
Barro. Esse cal vário
Conduziu-me até a ti
Agora deves vir e
Conduzir-te até aqui
Não podemos viver
Sem as coisas desse
Mundo. Fomos feitos
Para a eternidade?!